Categoria:
Ruínas
Descrição:
Em seguida, o Governador do Estado de São Paulo, Dr. Adhemar Pereira de Barros, pelo Decreto nº 10.528, de 29 de Setembro de 1939, abria crédito para o custeio da montagem, no bairro Palmital, da Usina Experimental de Chumbo e Prata de Apiaí, especialmente para, como pioneira, processar e metalizar o minério de chumbo brasileiro. A administração desse empreendimento, com obra iniciada em 16 de Outubro de 1939 estava a cargo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, que depois foi transformado em Instituto de Pesquisas Tecnológicas S/A, sociedade de economia mista, tendo o Estado de São Paulo como sócio majoritário. Em Janeiro de 1941, a Usina Experimental de Chumbo e Prata foi finalmente inaugurada, com a presença de seus engenheiros, seus operários, autoridades locais e do Exmo. Sr. Dr. Adhemar Pereira de Barros, o Governador que havia autorizado sua construção. Do forno de redução escoou então o primeiro chumbo refinado. Tudo estava ocorrendo bem até no ano de 1951, quando Jânio da Silva Quadros, logo que assumiu o governo do Estado de São Paulo, por meio de um bilhete determinou: “Feche-se a Usina Experimental de Chumbo e Prata de Apiaí, que pesa muito mais que chumbo no orçamento”. A usina foi desativada e no local em que existia, permaneceram apenas três funcionários, que zelavam pelos maquinários, construções, etc. Destes, dois logo aposentaram-se e o único que ali permaneceu não conseguiu evitar que vândalos tirassem a maior parte dos acessórios da usina. O que sobrou da Usina Experimental está sob administração da Prefeitura Municipal de Apiaí, que tem uma ação expropriatória ajuizada, com o objetivo de trazer para si todo o acervo, prometendo instalar no imóvel um Parque ou Horto Florestal. O terreno onde está as ruínas tem 7 alqueires de área, permanece com sua exuberante mata nativa ainda intacta, e com seus muitos pinheiros em pé.
Endereço:
10 Km do Centro
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