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Brasil Valença Casa Léa Pentagna
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Casa Léa Pentagna

Categoria:
Casas Históricas

Descrição:
O “Casarão do Alto do Barcellos”, como ficou conhecido durante anos, foi construído em meados do século XIX pelo açoreano Manoel Machado Barcellos. Sob influência do neoclássico o casarão passou por duas grandes reformas que terminou por modificar por completo suas fachadas, a última, realizada em 1927 pelo arquiteto Luigi Merulla, segue as linhas do movimento do ecletismo dos anos 20. Em torno da casa a presença dos jardins, tradicionais na “Belle Epóque”. Internamente o casarão mantém as estruturas originais das casas neoclássicas do séc. XIX, embora tenha recebido pinturas murais do tipo estêncil muito em moda nos anos 20. O acervo é composto em grande parte por obras de arte e mobiliário, destacando-se o jogo de sala Luís Philip, um “recamier” com palhinha, sala de jantar com 12 cadeiras, em couro lavrado, mesa chinesa com incrustações em madrepérola e marfim. A influência italiana encontra-se presente nos livros da biblioteca, na decoração da sala da lareira, nos discos de Vivaldi, o primeiro modelo para piano, de origem inglesa, nas paredes as telas são, na maioria, assinadas pelo pintor espanhol Timóteo Perez Rubio. Nos primeiros decênios do séc. XIX, Manuel Machado Barcellos, açoreano da Ilha de Angra do Heroísmo, se estabelece em Valença e adquire o local aonde viria a ser a atual Casa Léa Pentagna. Em 1848 Barcellos demole a primitiva casa e constrói a atual. A casa permanece nesta família até o final do século XIX, quando seus herdeiros se desfazem da casa vendendo-a a Brasílio Ferreira da Luz, que por sua vez a vende, em 1894, aos irmãos italianos Caetano e Vito Pentagna. Vito adquire a parte de Caetano, mas não faz dela sua residência. Passa então a residir na casa outro irmão de Vito, o Sr. Nicolao. Com a morte de Vito em 1914 a casa passa a ser residência de um quarto irmão, Dr. Ruggero Pentagna, que nesta época residia em Piracicaba, estado de São Paulo. A família do Dr. Ruggero nesta época desfrutava de pompa e riqueza proporcionadas pela expansão da indústria têxtil, da qual foram precursores em Valença. Após a morte do casal Ruggero e Alzira, a casa é herdada pela única filha do casal, Léa Josephina. Ao morrer em 1983, com 74 anos de idade, Léa deixa sua casa em testamento para a Fundação Cultural e Filantrópica Léa Pentagna, com a finalidade de promover, divulgar e incentivar a cultura as artes e a filantropia em Valença.

Endereço:
Rua  Vito Pentagna  nº: 213

Bairro:
Centro  

Cidade:
Valença - RJ

Polo:
Vale do Café

Contato:
24  2453-4178
 

Horário:
Sádados, Domingos e Feriados: 9h30 às 12h30 e 14h às 17h

E-mail:
lea.pentagna@uol.com.br


Localização



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